domingo, 31 de julho de 2011

sábado, 30 de julho de 2011

jogos matemáticos

jogo-da-velha na quadra - O jogo-da-velha não envolve raciocínio aritmético mas será introduzido logo no começo porque incentiva a descentralização. As crianças têm que "pegar" o ponto de vista do oponente para vencer, ao mesmo tempo em que tentam impedir o adversário de ganhar o jogo.
O grupo deve se dividir em duas equipes e as próprias crianças podem sugerir o critério para determinação das equipes (exemplos: meninos e meninas, loiros e morenos, quem está de calça e quem está de shorts, etc.).
O professor desenhará o tabuleiro no chão da quadra e as crianças representarão as peças do jogo.
Joga uma equipe de cada vez.
O objetivo do jogo é conseguir três crianças de uma equipe numa mesma linha (horizontal, vertical ou diagonal).
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a caixa de maçãs - número de participantes: quatro por grupo.
Material necessário: uma caixa de sapatos para cada criança: dez fichas com desenhos de maçãs ou maçãs de plástico, bolinhas de papel-espelho vermelho etc.; dado.
Observação: depois de as crianças já terem dominado o jogo, o número de "maçãs" poderá ser 20 unidades.
Para iniciar o jogo, o professor deverá contar uma pequena história, que servirá de tema.
"Vários vendedores de frutas estavam organizando suas caixas de maçãs para poderem vender no mercado.
Cada um colocou as maçãs, uma a uma, dentro das caixas. Em seguida contaram para saber quantas maçãs estavam levando em cada caixa.
Chegando ao mercado, eles sabiam que precisavam esvaziar as suas caixas antes de voltar para casa."
Após essa introdução, cada criança jogará o dado e removerá o número correspondente de maçãs de sua caixa.
Quem esvaziar a caixa primeiro será o vendedor vencedor.
O c´ritério para escolher o vendedor que inciará a partida deve ser decidido pelo grupo.
É comum, ao final do jogo, as crianças continuarem jogando para saber quem ficará em segundo e em terceiro lugar.  
Esse jogo estimula a construção dos números, o desenvolvimento da noção de esvaziamento relacionado à operação de tirar, subtrair, além da atenção e do trabalho em grupo.
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leva tudo -  participantes: quatro jogadores.
Para o jogo serão usados dois baralhos comuns, dos quais se retiram todos os ases, valetes, reis e damas.
Um dos jogadores distribui as cartas entre todos os participantes. Cada um deles coloca seu monte a sua frente com as cartas viradas para baixo.
Um jogador de cada vez vira a primeira carta para que todos os jogadores a vejam. Aquele que tiver a carta de maior valor leva todas as cartas, que devem ser colocadas num monte separado das cartas para jogar.
O jogo prossegue até as cartas acabarem. O jogador que conseguir levar mais cartas (monte separado) será o vencedor.
Atenção: se ao virarem suas cartas dois ou mais jogadores verificarem que há cartas do mesmo valor, o grupo pode estabelecer uma regra para resolver a situação. Sugestões:
- voltar as cartas para o meio do próprio monte de cada participante e continuar o jogo.
- virar uma outra carta e aquele que tiver a carta com maior valor leva as cartas dessa rodada e as da rodada anterior.
Esse jogo também pode ser aplicado com a seguinte mudança de regra; leva tudo quem tem a carta de menor valor e não a de maior valor.
Esse jogo estimula a construção do número, o desenvolvimento da atenção e o respeito às regras.
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desenhos da turma da monica - dia do amigo

mais uma postagem da turminha atrasada rsrs.






desenhos da turma da monica - dia dos avós

a postagem está um pouquinho atrasada, mas nunca é demais postar imagens dessa turminha do bem.




imagens ecológicas

























quinta-feira, 28 de julho de 2011

Adaptação: O fim dos 5 mitos


Crianças chorando e pais ansiosos. Esse é o cenário que se vê todo início de ano nas portas de creches e pré-escolas. O momento é tenso para eles e também para o professor, que, sem a exata compreensão sobre o que passa com os pequenos, tenta a qualquer custo fazer com que eles se sintam à vontade no novo ambiente.

As últimas semanas do ano ou as primeiras antes do início das aulas são momentos ideais para ajudar a equipe a se preparar para essas situações. Um bom caminho é, nas reuniões de formação, promover discussões para derrubar alguns mitos  que rondam o período de adaptação.

Confira abaixo as cinco ideias que caíram no senso comum e precisam ser discutidas com os professores.

Mito  1 - Criança que não compartilha brinquedos não está adaptada.

"Você tem de dividir o brinquedo com seu amiguinho." Isso não é seu, empreste para ele." Frases como essas são comuns nas salas de Educação Infantil. Para a criança, muitas vezes, elas podem soar como uma ordem, uma obrigação, causando choro e recusa. "Aos olhos dos adultos, a negação da criança em dividir é vista como egoísmo", esclarece Débora Rana. Criar uma situação ameaçadora, aumentando o tom de voz ou sugerindo uma punição caso a criança não divida ou colabore com um colega, não é o caminho.
O que acontece Nos primeiros anos de vida, a criança encontra-se num momento autocentrado do seu desenvolvimento e desconhece as regras de convivência social. A compreensão do sentido e do prazer de compartilhar virá posteriormente, depois de um processo mais amplo de reconhecimento do outro.

Como orientar os professores

Nas reuniões de formação, leve referências teóricas sobre as fases de desenvolvimento das crianças e seus comportamentos, como os estudos do educador francês Jean Piaget (1896-1980). O trabalho com estratégias de partilha e colaboração pode ser facilitado se o professor for orientado a montar em sala grupos menores, com duas ou três crianças, e a promover combinados - como o de que a criança pode ficar com um brinquedo por certo tempo, mas que depois deve cedê-lo ao colega. Agir de maneira firme e ao mesmo tempo acolhedora, a fim de mediar os conflitos e não negá-los ou resolvê-los de forma impositiva, é outra dica. Na hora do impasse, o ideal é expor o conflito e descrever para a criança as consequências de querer o objeto só para ela. Além disso, incentivar que elas verbalizem o que estão sentindo e encontrem soluções em conjunto ajuda no processo de mudança de atitude.

Mito 2 - Criança adaptada é extrovertida e participativa

Durante uma brincadeira de roda, a turma está toda junta, cantando. Apenas uma criança olha para o teto, cantarola baixinho alguns versos e não interage com as outras. A professora chama a atenção: "Cante mais alto! Você está triste? Por que nunca participa?" Certamente, quem age assim pensa que está incentivando a interação. Contudo, pode ocorrer o efeito contrário. "O mais adequado é se perguntar qual estratégia seria melhor para que a criança responda às atividades", diz Ana Paula Yasbek, coordenadora pedagógica do Espaço da Vila, em São Paulo. Elogiar apenas os alunos mais participativos aprofunda o sentimento de não-pertencimento.
O que acontece Existem as crianças extrovertidas, como também as tímidas. O respeito à personalidade de cada uma é essencial para o processo de adaptação e o direito à timidez precisa ser assegurado.
filhos é fundamental. Esse material será cruzado, durante a formação, com os registros de classe, relatórios de adaptação e portfólios. O que está sendo proposto atende às necessidades da criança? É possível também fazer visitas à sala ou gravar vídeos para perceber as práticas que funcionam melhor para cada criança e para o grupo.

Mito 3 - Na Educação Infantil, todos precisam ser amigos

"Que coisa feia! Dá a mão para o seu colega." Fazer com que as crianças se tornem amigas não é tarefa da escola, mas ensinar a conviver é um conteúdo imprescindível na Educação Infantil. Nem crianças nem adultos são amigos de todas as pessoas que conhecem e não por isso a convivência pessoal ou profissional é inviável. O papel do professor é incentivar e valorizar o que as crianças têm em comum. A escolha sobre com quem elas desejam ter uma relação mais próxima é absolutamente dela.

O que acontece


No período de adaptação, primeiro há a criação do vínculo para que o trabalho escolar aconteça. Ele deve estar baseado no respeito entre as crianças e entre elas e os professores. Aos poucos - e naturalmente -, a afetividade vai sendo construída baseada nas afinidades dentro do grupo.


Como orientar os professores

Os educadores devem intervir apenas quando a amizade prejudica a participação nas atividades (por exemplo, quando uma criança só quer ficar com alguns colegas e se isola do coletivo). A professora precisa ser orientada a desenvolver um olhar atento sobre as situações ideais para explorar os gostos comuns em favor da aprendizagem. Nos encontros de formação, invista na criação de oportunidades para que os pequenos se apresentem e falem dos seus objetos preferidos e discuta as situações reais que acontecem em sala.

Mito 4 - Quando estão integrados ao grupo, os pequenos não choram mais

Basta chegar à escola que as lágrimas aparecem. Se a mãe vai embora, elas aumentam. Na hora de brincar, de comer, de ler, choro. Muitos professores ficam desesperados e tentam distrair a criança mostrando imagens ou arrastando-a para um canto com brinquedos. Um engano, pois essa atitude pode atingir o objetivo imediato - que é acabar com o choro -, mas não resolve o problema.

O que acontece

"Essa manifestação é apenas um sintoma do desconforto da criança", afirma Débora Rana. Interpretar esse e outros sinais - como inapetência e doenças constantes - é fundamental durante a adaptação. O que eles significam? Por outro lado, a ausência do choro não quer dizer que a criança está necessariamente se sentindo bem: o silêncio absoluto pode ser um indicador de sofrimento.

Como orientar os professores

Uma criança que passa longos períodos chorando necessita de acompanhamento mais próximo. Na falta de auxiliares, ele pode ser feito pelo próprio coordenador até a criança se sentir mais segura. Ajuda também ter um plano para receber bem as crianças na primeira semana de aula. O uso de tintas, água e brincadeiras coletivas variadas é um exemplo de práticas atraentes que ajudam os pequenos a se interessar pelo novo espaço. Fazer com os professores uma orientação programada para que as crianças tragam objetos de casa - como fraldas, panos e brinquedos, que vão sendo retirados paulatinamente - auxilia a reduzir a insegurança.

Mito 5 - A presença dos pais nos primeiros dias só atrapalha a adaptação

Na porta da sala, uma dezena de pais se acotovela querendo ver os filhos em atividade. A cena, pesadelo para muitos professores de Educação Infantil, que não sabem se dão atenção às crianças ou aos adultos, é representativa de um elemento essencial para que a adaptação aconteça bem: a boa integração entre a família e a escola, que deve acontecer desde o começo do relacionamento.

O que acontece

Nem todo pai ou mãe conhece as fases de desenvolvimento da criança e as estratégias pedagógicas usadas durante a adaptação. Eles têm direito de ser informados e essa troca é fundamental na transição dos pequenos do ambiente doméstico para o escolar. A ansiedade dos pais vai diminuir à medida que a confiança na escola aumenta - e isso só acontece quando há informações precisas sobre a trajetória dos pequenos.

Como ajudar os professores

É função do coordenador pedagógico acolher as famílias, fazer entrevistas para conhecer a rotina da criança e explicar o funcionamento e a proposta pedagógica da escola, além de estabelecer um combinado sobre a permanência dos pais na unidade durante a adaptação. Criar juntamente com os professores um guia de orientação para eles com dicas simples - como conversar com a criança sobre a ida à escola, a importância de levá-la até a sala e de chegar cedo para evitar tumulto - pode evitar problemas. Além disso, desenvolver um relatório de distribuição periódica, com informações sobre os progressos na aprendizagem e na socialização das crianças ajuda a aplacar a ansiedade dos pais.

Fonte:http://revistaescola.abril.com.br/

dramatização reflexiva para o dia dos pais

A professora do ensino básico Ana Maria pediu aos alunos que fizessem uma redação sobre o que gostariam que Deus fizesse por eles.
Ao fim da tarde, quando corrigia as redações, leu uma que a deixou muito emocionada. O marido, que, nesse momento acabava de entrar, viu-a a chorar e perguntou-lhe: - "O que é que aconteceu?"
Ela respondeu: - "Lê isto."
Era a redação de um aluno. - "Senhor, esta noite peço-te algo especial: - Transforma-me numa televisão. - Quero ocupar o lugar dela. Viver como vive a TV da minha casa. Ter um lugar especial para mim, e reunir a minha família à volta... - Ser levado a sério quando falo... - Quero ser o centro das atenções e ser escutado sem interrupções nem perguntas. - Quero receber o mesmo cuidado especial que a TV recebe quando não funciona. E ter a companhia do meu pai quando ele chega a casa, mesmo quando está cansado. E que a minha mãe me procure quando estiver sozinha e aborrecida, em vez de me ignorar. E ainda que os meus irmãos discutam para ver quem fica ao pé de mim. Quero sentir que a minha família deixa tudo de lado, de vez em quando, para passar alguns momentos comigo. E, por fim, faz com que eu possa diverti-los a todos. Senhor, não te peço muito... só quero viver o que vive qualquer televisão” ·
Naquele momento, o marido de Ana Maria disse: - "Meu Deus, coitado desse miúdo! Que pais...!”
E ela olhou-o e respondeu: - "Esta redação é do nosso filho".



terça-feira, 26 de julho de 2011

movimento "comente mais"


Amigas blogueiras, as férias estão terminando (por um lado to achando ótimo, por outro acaba as horas prolongadas de sono).
Compartilho aqui com vocês o selinho "comente mais" lançado pela dany do blog:
e concordo com o que ela postou:

"Quantas vezes você visita um blog,
lê um post interessante a mão coça para comentar,
 mas sai sem deixar nenhum comentário? (...)
Tudo que um blogueiro quer,
 é um retorno sobre o que ele está escrevendo,
 mesmo que seja para crítica,
 sugestão ou só para trocar uma ideia.
O movimento é para conscientizar todas nós (isso me inclui)
da importância de deixar um comentário quando visitamos um blog,
 porque é através dos comentários que a interação acontece,
 as ideias surgem e com isso vamos melhorando o conteúdo, sempre!

Então quer fazer parte do movimento?
 Copie o selo se tiver um blog e se não tiver #comentemais!!!! "


leve o selinho com você para passar a campanha adiante.



o ponto

Certo dia, um professor chegou na sala de aula e disse aos alunos para se prepararem para uma prova-relâmpago.
Todos acertaram suas filas, aguardando assustados o teste que viria.
O professor foi entregando, então, a folha da prova com a parte do texto virada para baixo, como era costume.
Depois que todos receberam, pediu que desvirassem a folha.
Para surpresa de todos, não havia uma só pergunta ou texto, apenas um ponto negro, no meio da folha.
O professor, analisando a expressão de surpresa que todos faziam, disse o seguinte:
-Agora, vocês vão escrever um texto sobre o que estão vendo.
Todos os alunos, confusos, começaram, então, a difícil e inexplicável tarefa.
Terminado o tempo, o mestre recolheu as folhas, colocou-se na frente da turma e começou a ler as redações em voz alta.
Todas, sem exceção, definiram o ponto negro, tentando dar explicações por sua presença no centro da folha.
Terminada a leitura, a sala em silêncio, o professor então começou a explicar:
- Esse teste não será para nota, apenas serve de lição para todos nós.
Ninguém na sala falou sobre a folha em branco.
Todos centralizaram suas atenções no ponto negro.
Assim acontece em nossas vidas. Temos uma folha em branco inteira para observar e aproveitar, mas sempre nos centralizamos nos pontos negros.
A vida é um  presente da natureza dado a cada um de nós, com extremo carinho e cuidado.
Temos motivos para comemorar sempre. A natureza que se renova, os amigos que se fazem presentes, o emprego que nos dá o sustento, os milagres que diariamente presenciamos.
No entanto, insistimos em olhar apenas o ponto-negro!
O problema de saúde que nos preocupa, a falta de dinheiro, o relacionamento difícil com um familiar, a decepção com um amigo.
Os pontos negros são mínimos em comparação com tudo aquilo que temos diariamente, mas são eles que povoam nossa mente.

(http://atividadesdatiaangelica.blogspot.com)